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A tecnologia por trás da nova geração de Newsletters 📧
Novas newsletters com textos bem longos e bem-humorados caíram no gosto do grande público
Nesta edição:
A tecnologia por trás da nova geração das newsletters
Estatísticas comprovam que o email ainda é central para os consumidores
Ferramenta para podcasters Descript anuncia novas funcionalidades e outras notícias da semana
O que você precisa saber sobre:
Ninguém mais lê e-mails! Estou há anos no mercado de marketing já ouvi essa frase inúmeras vezes. Mas nos últimos anos, as newsletters que chegam na minha caixa de entrada parecem ter ganho um novo apelo.
Essas novas newsletters com textos bem longos e bem-humorados caíram no gosto do grande público. Entre elas, destacam-se o Daily Hustle (mais de 2,5 milhões de assinantes), Morning Brew (4 milhões) e a newsletter The Morning, do New York Times, com mais de 17 milhões de assinantes.
O Brasil também tem seus representantes. O mais simbólico é o the news, do grupo Waffle Media. Somadas, as diversas edições publicadas pelo grupo têm mais de 2 milhões de usuários e conquistaram anunciantes como Itaú, McDonald's, Google e Nubank.
A tecnologia por trás da nova geração
Mudanças no comportamento do usuário em relação ao consumo de informações estão impulsionando esse renascimento. Mas um fator importante é o surgimento de novas plataformas com foco nesse nicho. Empresas como Substack, Beehiiv e ConvertKit estão por trás de várias dessas newsletters famosas.
Além do disparo de emails, elas agregam funcionalidades de criação de conteúdo, gestão de assinaturas, meio de pagamento e até plataforma de publicidade.
Beehiiv
É a plataforma que eu estou utilizando para o MarTechBiz. A empresa nasceu em outubro de 2021, com três fundadores que trabalhavam no Morning Brew, uma das newsletters que simbolizam essa nova geração. Em pouco mais de três anos, a Beehiiv já levantou US$ 46 milhões em investimento e é a casa de mais de 20 mil newsletters.
O email morreu
Apesar de ser a mais antiga das plataformas digitais, ainda existe um grande potencial não aproveitado para criadores de conteúdos monetizarem suas audiências e os anunciantes alcançarem um público segmentado. Longa vida ao email!
Notícias da Semana
Resumos feitos por IA do Google tem impacto mínimo no tráfego. É o que relatam 2 grandes publishers nos EUA, Dotdash e Ziff Davis. Antes disponível apenas aos usuários que habilitaram a funcionalidade no Search Labs, o Google vêm ampliando acesso aos "AI Overviews" a mais regiões e também para usuários não logados. 🔗
Meta anuncia novos recursos para atribuição de terceiros. A plataforma vai usar IA para ajudar os anunciantes a mensurarem incrementalidade, e uma nova API poderá se conectar a outras plataformas de mensuração. A Meta está testando integrações com o Google Analytics e Northbeam, e conexões com Triple Whale e Adobe Analytics serão lançadas futuramente. 🔗
Ferramenta para podcasters Descript anuncia novas funcionalidades. Entre as novidades um estúdio de gravação virtual colaborativo, integração com o Zoom e o uso de IA para automaticamente destacar a pessoa que está falando durante uma conversa com múltiplas câmeras. Bem legal! 🔗
Netflix reforça parcerias para segmentação de audiência, mensuração de frequência e atribuição. A plataforma anunciou a integração com data clean rooms da Snowflake, LiveRamp e InfoSum para que os anunciantes sincronizem seus dados com a Netflix. Recentemente, foram anunciadas parcerias com plataformas programáticas The Trade Desk, Magnite e Google. 🔗
Martech em Números
Há diversas estatísticas que comprovam a relevância do email para o marketing. Mas esse me parece que simboliza sua centralidade no mundo digital: 72% dos consumidores preferem o email como o principal meio de comunicação com as empresas!
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