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A Promessa da Hiperpersonalização
Estamos acostumados com a personalização, então porque ela continua sendo uma promessa? Porque é difícil pra caramba!
Nesta edição:
Já que estamos tão acostumados com a personalização, por que sua versão “hiper” continua sendo uma promessa?
Números que comprovam que a personalização realmente funciona.
Google Ads lança Planejador de Performance avançado para campanhas no YouTube e outras notícias da semana.
Boa leitura!
O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE
A Promessa da Hiperpersonalização

Netflix, Spotify e Amazon: dose diária de hiperpersonalização
O fim de ano está chegando, e os times de marketing e vendas já estão quebrando a cabeça com estratégias para a Black Friday e o Natal. Uma das promessas para esse ano é a hiperpersonalização.
Por que personalizar? Isso é bem óbvio: quem não gosta de se sentir especial? Segundo a McKinsey, 71% dos consumidores espera comunicação e produtos personalizados (e 76% se sente frustrado quando a expectativa não é atendida). Além disso, dá resultado.
Mas qual a diferença entre personalização e hiperpersonalização? Pense em Netflix, Spotify e Amazon. Cada vez que você abre um desses apps, a combinação de conteúdos e produtos que você vê são únicos. Não existe outra pessoa que vê o mesmo que você.
Isso já virou parte do nosso cotidiano, nem nos surpreendemos com o nível de personalização. Então, se a tecnologia já existe, por que ainda tratamos isso como "promessa"? Porque implementar é difícil pra caramba!
A tecnologia por trás da hiperpersonalização
As soluções que personalizam a interface com o cliente – o que você vê no site, no app ou no e-mail – é relativamente simples. O desafio mesmo é definir o que recomendar, os chamados Next Best Action ou Next Best Offer.
É necessário um grande volume de dados e um conjunto de tecnologias nos bastidores: coleta, tratamento e infraestrutura de dados, algoritmos de machine learning, orquestração de campanhas, além de muitos testes e experimentações. Isso tudo para que as empresas consigam recomendar a próxima melhor ação ou oferta para o cliente.
Está sentindo falta de “inteligência artificial”, não é mesmo? Sim, é claro que vamos falar dela. O assunto voltou a ganhar força recentemente porque a IA Generativa promete solucionar o que talvez seja o maior desafio para a hiperpersonalização: a criação de conteúdo personalizado em escala.
Já existe muita experimentação nesse sentido, mas ainda é extremamente difícil ver campanhas com esse nível de personalização. Será que 2024 será o ano em que veremos um anúncio em que uma celebridade te ofereça um produto chamando você pelo seu nome? 🤯
NOTÍCIAS DA SEMANA
Google Ads lança Planejador de Performance avançado para campanhas no YouTube. O Google Ads lançou planos avançados do Performance Planner, agora incluindo estratégias personalizadas para campanhas no YouTube, com foco em geração de demanda para objetivos de Awareness e Conversão.
Braze lança novas ofertas freemium. A plataforma de engajamento de clientes lançou duas novas ofertas gratuitas: startups elegíveis podem aproveitar um teste gratuito estruturado de quatro meses da plataforma de engajamento de clientes, enquanto qualquer empresa pode experimentar por 14 dias.
IA e segurança são o foco das mais recentes aquisições da Salesforce. Apenas na última semana, a Salesforce anunciou a compra da Own Company, que fornece soluções de proteção e gerenciamento de dados, e da Tenyx, que desenvolve agentes de voz conversacionais com IA para atendimento ao cliente.
MARTECH EM NÚMEROS
Reforçando o assunto que hiperpersonalização funciona, um estudo da Wunderkind mostra que 83% dos consumidores têm mais chances de comprar de marcas cujas mensagens e produtos parecem feitos sob medida.
Além do relatório em PDF com um lindo design, a Wunderkind complementou a divulgação da pesquisa com a possibilidade de interagir com uma IA treinada com os dados do report. Achei um caso de uso bem criativo para a IA Generativa!
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